Praticamente do tamanho de um celular (com formato 8 x 12cm) e mais leve do que os tradicionais, os minilivros de bolso ou estilo flipback estão se tornando sensação entre os leitores.
- Um dos “segredos” é o tipo de papel utilizado: superfino e quase transparente, como o papel-bíblia.
- Outra característica é a disposição do texto. Impresso na orientação “paisagem”, ele flui horizontalmente e ao finalizar a leitura de cada página, você deve virá-la para cima.
- O texto do flipback é semelhante ao do livro normal. A diferença é que o espaço – tanto entre as palavras quanto entre as linhas – é “um pouco mais apertado”.
SESI-SP EDITORA SEGUE TENDÊNCIA
Com o estilo livro de bolso, a SESI-SP Editora conta, por exemplo, com o recém-lançado Mínimo Múltiplo Comum (11,5 x 16,9cm); e as obras que fazem parte do acervo doado pela Cosac Naif Passaporte (9 x 11cm); e Os Anões (15 x 15cm).
Já em 2016, a obra Linha Única, também publicada pela SESI-SP Editora, foi impressa em papel offset 45g, semelhante ao papel-bíblia. A espessura do papel e o projeto gráfico deste livro foram pensados de forma que os contos transpassem as páginas e deixem a leitura mais envolvente.
SENSAÇÃO NOS EUA
Nos Estados Unidos, o estilo flipback ganhou repercussão nos últimos meses com os romances reeditados de John Green. O formato, porém, está presente outros territórios: na Holanda (onde teve início e é chamado de Dwarsligger) França (com o nome de PointDeux), Suécia (Excess), Rússia, Finlândia e Itália.
Fontes: Buzzfeed, Publishnews e New York Times