Escritora dinamarquesa, Karen Blixen foi uma excepcional contadora de histórias.
Sete narrativas gótica foi sua primeira obra publicada no Brasil. Os contos tratam de estranhos acontecimentos em histórias que misturam realidade e ficção.
Seu dom narrativo foi reforçado em A fazenda africana, com a história da vida amorosa de uma infeliz baronesa europeia, que se recusa a assumir seu papel dominante no mundo colonial.
A última coletânea de Blixen publicada enquanto viva, Anedotas do destino reúne cinco contos, entre eles A Festa de Babette, que inspirou um filme com o mesmo nome.
Sete narrativas góticas, A fazenda africana e Anedotas do destino fazem parte do acervo doado pela Cosac Naify à SESI-SP Editora
SOBRE A AUTORA
Karen Blixen nasceu em 1885, em Rungsted, Dinamarca, mas sua vida e carreira como escritora foi marcada em 1914, quando foi para a África. Recém-casada com o primo sueco, o barão Bror Blixen-Finecke, mudou-se com ele para uma fazenda de café no Quênia. Pouco depois, divorciada, Karen assumiu a administração da fazenda por mais dez anos, até que a seca e a crise do café a obrigaram voltar para Dinamarca. Ela adotou, então, o pseudônimo Isak Dinesen. Em 1946, para evitar dores abdominais decorrentes das fortes drogas que tomava contra sífilis, submeteu-se a uma cirurgia de medula. Em 1955, uma nova cirurgia de uma úlcera removeu um terço de seu estômago. Em 1959, viajou pelos Estados Unidos sendo homenageada e visitada por escritores como E.E. Cummings, Marianne Moore, Pearl S. Buck, Carson McCullers e Arthur Miller. Karen Blixen morreu em 1962.