Desde cedo, Maximo Barro demonstrava aptidão para o cinema, lendo revistas especializadas, assistindo repetidamente a alguns filmes, colecionando fotos e biografias de diretores. Quando o Masp, em 1949, abriu inscrições para o Seminário de Cinema, ele imediatamente se inscreveu. Simultaneamente, frequentava a Cinemateca do Museu de Arte Moderna, onde era sócio-fundador, para assistir aos clássicos do cinema mudo e falado. Em 1953, foi um dos alunos do Seminário de Cinema convidados a trabalhar experimentalmente na Cinematográfica Multifilmes, que levantara estúdios em Mairiporã (SP), na esteira do cinema industrial. Depois foi trabalhar na Musa Filmes, produtora pioneira de filmes de propaganda para a televisão, quando se decidiu pela área da montagem, estreando em Se a cidade contasse…, que mescla ficção e documentário ao narrar a história de São Paulo no Quarto Centenário. Maximo montou curtas e longas para os principais diretores de São Paulo: Walter Hugo Khouri, Roberto Santos, Rodolfo Nanni, Mazzaropi, José Carlos Burle, Ozualdo Candeias, Roberto Freire, Helio Souto, Rubem Biáfora, Rubens Rodrigues dos Santos, Aurora Duarte e Jaime Matarazzo, alcançando 53 longas e 300 curtas. Com interesse na área docente, o autor passou a ministrar aulas no mesmo Museu e Seminário onde anos antes fora aluno. No ano de 1957, quando o Masp hospedou-se na Faap, Maximo também deslocou-se para lá, permanecendo até hoje como professor. Em agosto de 2008, durante a exposição O cinema em cartaz, da qual foi o curador, recebeu uma medalha pelos cinquenta anos de magistério naquela casa. é pesquisador e historiador, com cerca de dez livros publicados.
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