Todos os anos, a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) escolhe o melhor da produção editorial brasileira para crianças e jovens.
Dezenove títulos da SESI-SP receberam o Selo Altamente Recomendável em 2019, um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido por nós e por nosso compromisso com a formação de novos leitores.
Os títulos que receberam o selo foram: Se eu abrir esta porta agora…, Nem filho educa pai, Os dois irmãos, Meio inteiro, Presépio e outros contos de Natal, Fractais tropicais, Anuí, Castanha do Pará, Tristão e Isolda em cordel, Romeu e Julieta, Capital, Quiosque, Esses livros sem idade, Por que moramos fora da cidade?, Eu ainda preciso de tudo isso!, História de Monsieur Cryptogame, Aqui dentro: guia para descobrir o cérebro, Mary John e A rainha do Norte.
Além do selo, essas obras estão concorrendo ao Prêmio FNLIJ. A lista dos vencedores da láurea será divulgada até junho.
Conheça os livros da SESI-SP Editora que receberam o Selo Altamente Recomendável FNLIJ 2019 – Produção 2018
SE EU ABRIR ESTA PORTA AGORA…, texto e ilustrações de Alexandre Rampazo (categoria Criança). Na hora de dormir, um quarto escuro pode guardar algumas surpresas. Você tem certeza de que a porta do guarda-roupa está fechada? Tem certeza de que não há nada dentro, ou melhor, morando no guarda-roupa? Um monstro, talvez? Nesta história, o leitor assume o protagonismo ao se colocar no lugar do personagem e abrir sucessivas portas, cada uma com uma surpresa diferente.
NEM FILHO EDUCA PAI, texto de Wander Piroli, ilustrações de Odilon Moraes (categoria Criança). O menino sonhava com um bichinho de estimação. Desejo reprovado pelos pais, que não gostavam de animal em casa. Um dia, entra pela garagem uma caminhonete trazendo um cabrito. Ficaria ali por uns dias até a chegada do Natal. O menino logo vê no cabrito o animal com que sonhava. Foi se afeiçoando a ele como se fosse um amigo. A mãe pediu providências. O pai, sem ceder, fechou-se. Nem filho educa pai narra uma comovente trama em que o desejo infantil e a autoridade paterna entram em conflito.
OS DOIS IRMÃOS, texto de Wander Piroli, ilustrações de Odilon Moraes (categoria Criança). Eram dois irmãos iguais em tudo. Ninguém seria capaz de distinguir um do outro. Viviam em uma oficina e podiam sair a hora que bem entendessem. Mas, um dia, o empregado ouviu um canto aflito e, então, só encontrou um dos irmãos. Onde estaria o outro?
MEIO INTEIRO, texto e ilustrações de Lorena Kaz (categoria Criança). “No início éramos um. Eu, meu pai e minha mãe. Mas as coisas mudaram. Existe um caminho para voltar a ser inteiro?”. Sob a ótica de uma criança descrevendo a separação de seus pais, este livro demonstra como fazemos parte das relações – seja na família, no grupo de amigos, na turma da escola e até mesmo em nossa cidade.
PRESÉPIO E OUTROS CONTOS DE NATAL, organização de Luiz Ruffato (categoria Jovem). Esta obra reúne 17 contos que vão desde os clássicos de Machado de Assis e Lima Barreto a autores contemporâneos, como Marçal Aquino e Lygia Fagundes Telles, e tratam dos momentos em que, em meio à alegria natalina, aparecem a solidão, a tristeza e outros dramas humanos. A coletânea procura resgatar o espírito reflexivo do Natal. Com projeto gráfico especial, o livro traz, ainda, histórias de Drummond, Mário de Andrade, Rachel de Queiroz e Rubem Braga.
FRACTAIS TROPICAIS, organização de Nelson de Oliveira (categoria Jovem). Esta antologia reúne o melhor da ficção brasileira. Trinta autores participam da obra. De uma centena de temas possíveis, este livro acolheu os principais. Nos 30 contos reunidos há androides, ciberespaços, ciborgues, clones, colonização de outros planetas, controle da mente, guerra espacial, inteligência artificial, invasão alienígena, longevidade, mutantes, nanotecnologia, parapsicologia, pós-apocalipse, pós-humanismo, primeiro contato, realidade paralela, revolta cibernética, simbiontes, upload mental, viagem interestelar e viagem no tempo.
ANUÍ, roteiro e ilustrações de Marcelo Lelis (categoria Jovem). Com linguagem simples e ilustrações de um artista que fala com as mãos, Anuí traz a história da pequena Alice e sua caixa de música: seu mundo, seus sonhos, suas emoções e seus desejos.
CASTANHA DO PARÁ, roteiro e arte de Gidalti Jr. (categoria Jovem). Em forma de fábula, este livro reconta uma situação cada vez mais comum nos dias de hoje: Castanha é um menino-urubu que vive suas aventuras pelos cenários do tradicional mercado público Ver-o-Peso, em Belém do Pará. Mora sob o céu aberto e sobrevive dos furtos e das migalhas de atenção que sobram do mundo ao seu redor.
TRISTÃO E ISOLDA EM CORDEL, de Marco Haurélio (categoria Reconto). Nesta história, Tristão, o cavaleiro perfeito, poeta e herói civilizador, defensor da honra e da liberdade, é envolvido na teia de um amor fatal do qual não pode ou não quer se livrar. Isolda é a imagem da mulher ao mesmo tempo bela e misteriosa, herdeira dos segredos das fadas da mitologia da Irlanda, senhora dos filtros mágicos que podem trazer a cura ou a morte.
ROMEU E JULIETA, texto de William Shakespeare, tradução de André Caramuru Aubert e ilustrações de Marcè López (categoria Livro de Imagem). Esta é a versão ilustrada de uma das maiores obras da literatura: Romeu e Julieta, de William Shakespeare, publicada pela primeira vez em 1597. Nas mãos da ilustradora espanhola Mercè López, a conhecida história de amor ganha corpo e os seus traços expressivos transmitem toda a intensidade presente nesta narrativa: o amor, o ódio, o ciúme, a loucura e a morte.
CAPITAL, de Afonso Cruz (categoria Livro de Imagem). Um menino recebe um porquinho-mealheiro, de louça, com uma ranhura nas costas para que possa ser alimentado com capital. Com o amor e a ternura que recebe, o porquinho depressa se torna um animal obeso, cheio de lucros fabulosos e com dificuldade em controlar a sua rapacidade.
QUIOSQUE, de Juan Berrio (categoria Livro de Imagem). Um quiosque é um lugar para parar e descansar, curtir e conversar. Mas é também uma torre de vigia para contemplar o mundo. Esta é a pequena tragédia de um herói diminuto, sua aventura particular em um mundo que parece ignorar sua existência. Quiosque nos diz o que fazemos enquanto assistimos ao tempo passar, esperando pelo que não chega. De sonhos não realizados, mas também de esperança. Mostra-nos um dia que é uma vida inteira, um dia em que tudo pode mudar.
ESSES LIVROS SEM IDADE, organização de Nilma Lacerda e Margareth Mattos (categoria Teórico). Esta publicação discute as classificações habituais na ordem dos livros, em indagação das produções consideradas sem idade, passíveis de serem lidas e fruídas em variadas etapas da vida. Estão representados os pontos de vista de autores, ilustradores, editores, críticos, bibliotecários, docentes, em diálogo com leitores na Educação, nos cursos de Letras, nas pesquisas sobre leitura.
POR QUE MORAMOS FORA DA CIDADE?, texto de Peter Stamm, tradução de Hedi Gnädinger e ilustrações de Jutta Bauer (categoria Tradução Adaptação Criança). No ônibus, na torre da igreja, na chuva, na lua, no chapéu do tio ou no sonho: não importa se é um lugar real ou imaginário, a excêntrica família de Por que moramos fora da cidade? vai, cedo ou tarde, se mudar para lá. Nesta obra, não interessa se cada rotina é marcada por experiências inusitadas (boas ou ruins) ou pelos acontecimentos corriqueiros. A família sempre está aberta a novas possibilidades de vida e os aprendizados por ela proporcionados.
EU AINDA PRECISO DE TUDO ISSO!, texto de Petra Postert, tradução de Hedi Gnädinger e ilustrações de Jens Rassmus (categoria Tradução Adaptação Criança). Uma chave enferrujada, um botão velho e uma pedrinha pontuda. “Coisas inúteis”, pensa o pai de Jim, ao separar as roupas sujas, querendo já jogar tudo no lixo. Jim protesta: “Eu ainda preciso de tudo isso!”. Afinal, por trás desses objetos se escondem aventuras fantásticas!
HISTÓRIA DE MONSIEUR CRYPTOGAME, de Rodolphe Töpffer, organização de André Caramuru Aubert e tradução de Heloisa Jahn (categoria Tradução Adaptação Criança). Este livro conta a história da irrefreável paixão de Elvire pelo protagonista, o qual faz uso dos recursos mais desesperados e mirabolantes para dela escapar, ao mesmo tempo que tenta se casar com outra personagem, a “bela provençal”, tudo temperado por um humor leve e surrealista.
AQUI DENTRO, de Isabel Minhós, Maria Pedrosa e Madalena Matoso (categoria Literatura em Língua Portuguesa). Sabemos que tudo o que somos acontece dentro do cérebro. Mas como ele funciona? Aqui Dentro acompanha a evolução do cérebro desde o primeiro segundo, mostra a incrível realidade construída com a ajuda dos sentidos, explica como aprendemos ou agimos e também como nos ligamos a outros cérebros.
MARY JOHN, texto de Ana Pessoa e ilustrações de Bernardo P. Carvalho (categoria Literatura em Língua Portuguesa). Numa longa carta dirigida a Júlio Pirata, Maria João faz o balanço dos anos vividos na pracinha que ambos partilharam durante a infância e a adolescência. Entre a mágoa e o humor, Maria João organiza os seus pensamentos e emoções, concentrando forças para começar um novo capítulo da sua história.
A RAINHA DO NORTE, de Joana Estrela (categoria Literatura em Língua Portuguesa). Ser estrangeiro num país longínquo não é fácil. E ser feliz para sempre também não. Que o diga a rainha desta história. No seu caso, a tristeza já durava tanto tempo que o rei começou a ficar seriamente preocupado. Afinal, que mal é esse que tira todas as forças da rainha?