Pode ser carioca, pingado, cappuccino, americano ou expresso. Neste domingo, 14 de abril, comemora-se o Dia Mundial da bebida mais adorada do mundo: o café.
No Brasil, as primeiras sementes do cafeeiro chegaram ao Pará, em 1727, trazidas pelo sargento Francisco de Melo Palheta, conforme conta Ensei Neto em seu livro Receitinhas para você – Café (SESI-SP Editora), que traz, ainda, deliciosas receitas – como café vienense, espresso caipira, caviar de café e risoto al caffè.
De acordo com a história, o galanteador Palheta teria seduzido a esposa do então governador da Guiana Francesa para conseguir o cobiçado tesouro. A partir de então, o Brasil em razão de ter se especializado em grandes áreas cultivadas, como havia sido com a cana-de-açúcar, fez do café uma cultura promissora.
Em 1889, o Brasil chegou ao posto de maior produtor de café do mundo, posição em que se mantém com folga até hoje.
A HISTÓRIA DAS CABRAS DANÇANTES
Já a lenda mais famosa sobre a origem do café versa sobre as cabras do rebanho de um pastor chamado Kaldi, que vivia na região de florestas da Etiópia. Certo dia, ele observou que suas cabras ficavam muito agitadas quando comiam as frutas vermelhas de um arbusto. Ele resolveu experimentá-las e percebeu que eram deliciosas. Esse episódio é conhecido como A história das cabras dançantes. De acordo com a lenda, o pastor levou as frutas para um religioso, comentando sobre o que tinha acontecido com suas cabras. A princípio, o religioso não se interessou pelo fato. Certo dia, Kaldi levou as sementes ao fogo e elas exalaram um aroma, o qual, então, impressionou o religioso. Essa história faz parte das curiosidades contidas no livro Receitinhas para você – Café.