No mês dedicado às mulheres, semanalmente, mostramos um pouco do trabalho de algumas autoras da SESI-SP Editora e suas obras incríveis. Para encerrar, selecionamos livros que nos fazem refletir, nos divertem e marcam presença no universo das histórias em quadrinhos. Confira as obras de Bianca Santana, Catalina Bu; e Verônica Berta.
“Tenho 30 anos, mas sou negra há dez. Antes, era morena”. É com essa afirmação que Bianca Santana inicia uma série de relatos sobre experiências pessoais ou ouvidas de outras mulheres e homens negros. Com uma escrita ágil e visceral, denuncia com lucidez – e sem as armadilhas do discurso do ódio – nosso racismo velado de cada dia, bem brasileiro, de alisamentos no cabelo, opressão policial e profissões subjugadas. Quando Me Descobri Negra ficou com o 3° lugar na categoria Ilustração do Prêmio Jabuti 2016.
Como um diário, este livro retrata o dia-a-dia de um personagem com o qual o leitor poderá facilmente se identificar. As tarefas prediletas ou detestadas, as metas nunca cumpridas, as queixas recorrentes, as procrastinações e as atitudes antissociais nos divertem no Diário de Um Só, de autoria de Catalina Bu.
Suspense, surpresa, grotesco e tragédia. Os elementos presentes em Ânsia Eterna são transpostos por Verônica Berta como meio de se expressar em uma organização da forma através das histórias em quadrinhos.
Outros livros apresentados no Mês da Mulher foram:
- Mínimo Múltiplo Comum (Raquel Matsushita)
- Hilda Hilst Pede Contato (Gabriela Greeb)
- O Renascimento de Vênus – A Mulher na Literatura Infantil (Gloria Pondé)
- O Cabelo da Menina (Fernanda Takai)
- A Rainha do Norte (Joana Estrela)
- Aqui Dentro (Isabel Minhós Martins e Maria Manuel Pedroso)
- A Família Mobília (Tatiana Blass)
- Coisa de Gente Grande (Patrícia Auerbach)
- Mãos Mágicas (Tereza Yamashita)
* A ilustração de destaque nesta publicação foi retirada do livro Ânsia Eterna